Reunião discute a criação do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência
A convite do presidente da Câmara e também da Frente Parlamentar, vereador Gustavo Daou, participaram da reunião a Secretária de Saúde – Gabriela Sampaio, a Diretora Geral de Ação Social – Ana Karina, o Presidente da APAE – Sr. Lírio Rebelatto, o Ex-Deputado Estadual Sub-Tenente Everton, Sr. Cledson Czarneski representando todos os portadores de deficiências em nosso município e ainda, representantes do Conselho Municipal de Saúde.
Durante a conversa, o vereador Gustavo apresentou todas as ações desenvolvidas pela Frente Parlamentar desde sua criação, os avanços e as dificuldades e também relatou que a Prefeitura Municipal já iniciou os trabalhos através das ESF para atender os dispositivos da Lei Municipal 3994 que cria o Programa Censo Inclusão e o Cadastro Inclusão das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida para identificação, mapeamento e cadastramento do perfil socioeconômico no âmbito do Município.
De acordo com o vereador Gustavo, o Conselho da Pessoa com Deficiência é um espaço de participação democrática para realização de ações, acompanhamento, monitoramento, avaliação e a fiscalização das políticas destinadas à pessoa com deficiência, por meio da articulação e diálogo com as demais instâncias de controle social e os gestores da administração pública direta e indireta.
Ao final da reunião ficou acertado entre os participantes que neste mês de novembro será dado início aos trâmites para a criação do Conselho.
O Sub-tenente Everton, ex-deputado estadual e grande defensor da inclusão das pessoas com deficiência, por ele chamados de “pessoas invisíveis”, usou também o espaço da Tribuna Livre durante a sessão ordinária realizada ontem e reforçou sobre a importância que terá o Conselho no objetivo de conscientizar sobre a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, além de combater o preconceito, o capacitismo e a falta de acessibilidade em locais públicos e da iniciativa privada. Também, segundo ele, o Conselho irá unificar dados sobre saúde, educação, reabilitação, renda familiar, benefícios assistenciais, trabalho, sustentabilidade e outros aspectos que os demais instrumentos avaliam de forma individualizada para poder mensurar o grau de inclusão e criar novas políticas públicas.